A bíblia encontra-se repleta
de textos sobre a oração, o seu poder e os seus resultados no meio do povo de
Deus. Rapidamente vêm em nossa mente as palavras de Cristo nos ensinando a orar
no sermão do monte (Mt 6:9-13). Também nos recordamos que os cristãos primitivos
perseveravam unanimemente em orações e súplicas (Atos 1:14) e que é nosso dever
orar sem cessar(1 Ts 5:17). Que a oração do justo pode muito em seus efeitos (Tg
5:16b). Sabemos ainda que a oração era realizada por Cristo Jesus
frequentemente, pois isto lhe era essencial como homem aqui na terra. Observamos
a oração na vida de Daniel e rapidamente ficamos maravilhados com a qualidade
de vida que ele possuía. Notamos que a oração é característica de grandes
homens de Deus e que através dela nos aproximamos a cada dia do Pai.
Gostaria apenas que
refletíssemos rapidamente em três pontos que me falaram ao coração quando
meditava sobre a oração.
1 – O que estamos pedindo?
“Cobiçais, e nada tendes; matais, e sois
invejosos, e nada podeis alcançar; combateis e guerreais, e nada tendes, porque
não pedis. Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos
deleites.”
Tiago
4:2-3
Este trecho das escrituras nos
impacta, pois quando paramos para refletir observamos que muitas vezes pedimos
para nossos próprios interesses. Que do contrário, possamos orar ao Pai para
que a vontade dEle seja feita em nossas vidas. Que os Seus interesses sejam
implantados em nós. Que os nossos pedidos possam louvá-Lo e exaltá-Lo.
2 – Perseverar em oração!
“E contou-lhes também uma
parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer, dizendo: Havia numa
cidade um certo juiz, que nem a Deus temia, nem respeitava o homem. Havia
também, naquela mesma cidade, uma certa viúva, que ia ter com ele, dizendo:
Faze-me justiça contra o meu adversário. E por algum tempo não quis atendê-la;
mas depois disse consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens, Todavia,
como esta viúva me molesta, hei de fazer-lhe justiça, para que enfim não volte,
e me importune muito. E disse o Senhor: Ouvi o que diz o injusto juiz. E Deus
não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda
que tardio para com eles?”
Lucas
18:1-7
“Disse-lhes também: Qual de
vós terá um amigo, e, se for procurá-lo à meia-noite, e lhe disser: Amigo,
empresta-me três pães, Pois que um amigo meu chegou a minha casa, vindo de
caminho, e não tenho que apresentar-lhe; Se ele, respondendo de dentro, disser:
Não me importunes; já está a porta fechada, e os meus filhos estão comigo na
cama; não posso levantar-me para tos dar; Digo-vos que, ainda que não se
levante a dar-lhos, por ser seu amigo, levantar-se-á, todavia, por causa da sua
importunação, e lhe dará tudo o que houver mister.”
Lucas
11:5-8
Muito interessante que ambos
os textos acima, expressam um chamamento de Cristo a oração. Em outras palavras
Ele diz: Insistam! Insistam! A viúva insistiu e um juiz, mesmo sendo injusto,
atendeu ao seu pedido. Da mesma forma um amigo em sua insistência, mesmo tendo
em sua frente à porta já fechada e ouvindo a voz vinda de dentro da casa
dizendo que não dava mais para levantar-se e lhe ajudar, insistiu, e desta
forma conseguiu o que precisava. Então Jesus conclui dizendo:
“Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis;
batei, e abrir-se-vos-á; Porque qualquer que pede recebe; e quem busca acha; e
a quem bate abrir-se-lhe-á.”
Lucas
11:9-10
3 – Façamos com fé
“Portanto,
eu lhes digo: tudo o que vocês pedirem em oração, creiam que já o receberam, e
assim lhes sucederá.”
Marcos
11:24
Que possamos fazê-la com fé,
sem a qual é impossível agradar a Deus.
Que possamos refletir
sobre tudo isto! Que busquemos uma vida de maior intimidade com o nosso Deus
através da oração. Que perseveremos nela, com ação de graça (Cl 4:2). Que o
falar com Deus seja intrínseco a nossa vida e o façamos em todo momento.
Que o Senhor nos abençoe!
***
Texto de Rhadamés Moura,
membro da UMP - Guarabira.
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