"Na oração, é
melhor ter um coração sem palavras do que palavras sem um coração."
John Bunyan
Quantas vezes ouvimos orações
egoístas ou orgulhosas, usando títulos que para Deus não são nada. “Sou teu
DIÁCONO!” ou então “AQUI QUEM FALA É O PASTOR M.F!”. Isso não faz efeito ou
gera temor no Rei dos Reis, aquele que é entronizado em glória nas alturas. Por
vezes vemos orações farisaicas que vão de si para si mesmos, cheias de
religiosidade e falsa espiritualidade. Achamos um “grande mover” demonstrações
de emoções exacerbada ( não que o agir do Senhor não gere isso) e cheia de
sentimentalismo barato que não gera frutos além dali.
Se soubéssemos o real sentido de
orar não o negligenciaríamos nem o trataríamos como tratamos. Falar com o Criador,
ir onde antes só os sumos sacerdotes podiam ir, além do véu. Loucura para os Judeus, verdade em nossas
vidas; graças ao sacrifico de Cristo que nos deu livre acesso ao Pai das luzes.
Isso é lindo, isso é graça. Era como se o homem mais importante do mundo atual
abrisse sua habitação para entrarmos e conversamos com ele. Como se o
Presidente dos EUA nos desse a credencial de acesso livre a Casa Branca. E isso
não é nada comparado ao que temos.
Por isso devemos ter ciência de
quem nós somos pecadores restaurados pela graça, sabendo que em nome de Jesus
podemos entrar na presença do Rei. Por isso vamos valorizar esse presente “Assim sendo, aproximemo-nos do trono da
graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos
graça que nos ajude no momento da necessidade.” (Hebreus 4:16).
Abaixo segue um texto de Norma
Braga, escritora e professora universitária. Texto que me levou a reflexão desse
post.
Oração para
o momento da oração.
Deus querido,
Que ao orar eu tenha uma
consciência mais profunda de quem o Senhor é: Pai, Filho e Espírito Santo. E,
correlativamente, que eu tenha uma compreensão melhor de quem sou: já firmei
compromisso contigo para sempre, mas há cadeias em mim que me impedem de
corresponder plenamente a esse compromisso. Assim como no casamento: amo o
André e já firmei compromisso para sempre com ele, mas há cadeias em mim que me
impedem de viver mais plenamente o chamado de amor, submissão e dedicação.
Que eu me veja, sempre, como a
principal dos pecadores (1Tm 1.15), mas que ao mesmo tempo possa olhar para a
minha história, para todos os Teus feitos em mim, e exclamar como o apóstolo:
"Sou o que sou pela graça de Deus" (1Co 15.10). Sei que essa
adequação está estreitamente correlacionada com o que penso do Senhor, por
isso, move meu pensamento para mais perto dos Teus. Amém!
Fonte:
***
Texto de Isaque Pedro, mais um colaborador da UMP.
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