segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

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VOLTEMOS AO PRIMEIRO AMOR


“Ao anjo da igreja em Éfeso escreva: Estas são as palavras daquele que tem as sete estrelas em sua mão direita e anda entre os sete candelabros de ouro. Conheço as suas obras, o seu trabalho árduo e a sua perseverança. Sei que você não pode tolerar homens maus, que pôs à prova os que dizem ser apóstolos mas não são, e descobriu que eles eram impostores. Você tem perseverado e suportado sofrimentos por causa do meu nome, e não tem desfalecido. Contra você, porém, tenho isto: você abandonou o seu primeiro amor.
Apocalipse 2:1-4

A igreja de Éfeso tinha diversas qualidades de verdadeiros cristãos. Era uma igreja que trabalhava perseverantemente, que sofria por causa do nome de Cristo entre diversas outras qualidades, porém tinha algo contra ela: ela tinha abandonado o primeiro amor.

Muito provavelmente ela tornou-se uma igreja que simplesmente cumpria o seu papel, ia aos cultos, não fazia nada que desagradasse a Deus, muito pelo contrário, até faziam coisas agradáveis como lemos no texto acima, mas parece-me que faltava aquele ardor no coração, aquele primeiro amor, aquela vontade de estar junto, porque está no melhor lugar que poderia estar, ao lado do Pai, na casa do Pai. Parece-me que a igreja de Éfeso, simplesmente tinha entrado numa rotina e tinha perdido aquela chama de outrora.

Muitos de nós podemos estar assim neste momento. Talvez nem nos demos conta de que isso está acontecendo conosco. Que possamos refletir um pouco. Que a chama que uma vez ardeu em nossos corações possa arder como antes. Que O adoremos com as nossas vidas, com todo o prazer e com todo o fervor em nossos corações. Que antes de tudo que possamos fazer para agradar a Deus, lembremos que muito mais que nossas obras, Ele quer as nossas vidas, nosso amor, nossa paixão por Ele!

Deus abençoe

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Texto de Rhadamés Moura – Membro da UMP Guarabira

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

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18 COISAS QUE NÃO ME ARREPENDEREI DE FAZER COM MEUS FILHOS

Por Tim Challies


Como a maioria dos pais, eu tenho aqueles momentos em que culpa e arrependimento me atingem como uma onda. Eu penso, então, em como boa parte do meu tempo como pai já passou e quão pouco resta. Meu filho mais velho tem treze anos. Ele já é um adolescente, restando-lhe apenas mais um ano até o ensino médio, somente oito anos até a idade que eu tinha quando saí de casa para me casar. Minhas meninas o acompanham de perto. Quando aquela onda se levanta, quando sinto que poderia afogar-me debaixo de toda aquela tristeza, às vezes, eu considero estas coisas das quais nunca me arrependerei.

Aqui estão 18 coisas que eu sei que não me arrependerei de fazer com meus filhos.

1. Orar com eles por eles. Fico perplexo com o fato de que uma das coisas que mais me intimida é orar com meus filhos. Não estou falando de orar com toda a família antes ou depois de uma refeição, mas orar com a minha filha por minha filha ou com meu filho por meu filho. No entanto, este tipo de oração permite-lhes perceber que estou preocupado com o que lhes preocupa e permite-nos unir-se em oração por essas mesmas coisas. Eu sei que preciso priorizar isso porque nunca me arrependerei de orar com eles por eles.

2. Ler livros para eles. Quando o verão torna-se outono, quando os dias ficam mais curtos e as noites esfriam, passamos muitas das nossas noites juntos na sala de estar, enquanto eu leio livros em voz alta. Nós lemos sobre o nosso caminho por este mundo, e por muitos outros, nós lemos sobre o porvir na história e sobre dias há muito no passado; nós conhecemos heróis e vilões, e experimentamos tudo isso juntos como uma família. Eu nunca me arrependerei de ler livros para os meus filhos .

3. Dar beijos de boa noite. Os dias se alongam e eu fico tão cansado. Na hora em que as crianças vão para a cama, às vezes estou tão desgastado que a última coisa que quero fazer é vê-los na cama e dar beijos de boa noite. Mas eu sempre me alegro por fazê-lo e, muitas vezes, descubro aquele momento em que as crianças estão mais abertas, mais ansiosas para falar, e mais ansiosas para ouvir. Eu sei que nunca me arrependerei de todos aqueles beijos de boa noite.

Eu sei que nunca me arrependerei de todos aqueles beijos de boa noite.

4. Levá-los para a igreja. Há tanta alegria em estar juntos na igreja como família, adorar juntos o Senhor e juntos ouvir sobre ele em sua Palavra. Eu não levo meus filhos à igreja para que eles possam aprender boas maneiras ou serem pessoas melhores, eu os levo à igreja para que possam saber quem são, para que possam aprender sobre quem é Deus, e para que possam encontrar e experimentar a graça. Eu nunca me arrependerei de priorizar a  igreja.

5. Levá-los para tomar café da manhã. Uma tradição muito amada em nossa família é levar meus filhos para tomar café nas manhãs de sábado – um deles por semana. É uma tradição que perdi, mas voltou, perdi novamente e voltou mais uma vez. É uma tradição que vale a pena manter. A despesa de 10 ou 20 dólares e o tempo que leva nada são em comparação com o investimento em suas vidas. Eu nunca me arrependerei dos nossos cafés da manhã com o papai.

6. Deixar meus amigos serem seus amigos. Adoro quando meus filhos fazem amizade e tornam-se amigos dos meus amigos. Eu quero que meus filhos tenham amigos mais velhos e mais sábios do que eles e amigos que possam ajudá-los nas áreas em que sou fraco. Eu nunca me arrependerei de incentivar meus amigos a serem amigos deles.

7. Fazer devocionais em família. Devocional em família é uma disciplina difícil de manter, especialmente quando as crianças ficam mais velhas e têm mais lição de casa e responsabilidades. Mas, nós nos comprometemos, nos re-comprometemos e perseveramos, porque estes são momentos preciosos – apenas alguns minutos juntos para ler a Bíblia, para falar sobre o que ouvimos e para orar. Eu sei que nunca me arrependerei de um único momento buscando o Senhor juntos.

8. Discipliná-los. Eu odeio disciplinar meus filhos, eu odeio ter que discipliná-los. Contudo, estou absolutamente convencido de que se recusar a discipliná-los é recusar-se a amá-los e respeitá-los. O privilégio revogado, a conversa severa, o tempo gasto sozinho em seu quarto – essas coisas são vistas como ódio no momento, porém, percebidas como amor mais tarde. Eu nunca me arrependerei de disciplinar meus filhos com amor.

9. Fazer coisas especiais. Grande parte da vida é vivida em situações cotidianas e o amor normalmente é demonstrado no dia-a-dia. Mas também há valor no jogo à tarde, na noite de balé, as viagens com o papai. Eu nunca me arrependerei de fazer essas coisas especiais com meus filhos.

10. Pedir perdão. Eu tenho mais dificuldade em pedir desculpas aos meus filhos do que a qualquer outra pessoa. Em algum lugar lá no fundo da minha mente, eu estou convencido de que desculpar-me com eles é revelar fraqueza; mas, nos meus melhores momentos, eu sei que pedir desculpas a eles – pedir perdão quando pequei contra eles – é honrar a Deus e a eles. Eu nunca me arrependerei daquelas vezes em que já pedi perdão a eles.

11Perdoá-los. Minha grande fraqueza é um dos grandes pontos fortes dos meus filhos. Quando eles pecam, quase sempre são rápidos em buscar o meu perdão. Eu nunca me arrependerei de sincera e imediatamente conceder o perdão que eles pedem.

12. Amar a mãe deles. Eu sei que a estabilidade de uma mãe e um pai que estão firmemente comprometidos um com o outro traz estabilidade para toda a família. Eu posso amar meus filhos ao assegurar-lhes o meu amor por sua mãe por meio das minhas palavras, atos e afeição. Eu nunca me arrependerei de regularmente reafirmar o meu amor pela mãe deles.

13. Identificar a graça de Deus. Enquanto meus filhos fazem suas profissões de fé e começam a crescer em piedade , tem sido uma alegria ver a graça de Deus em suas vidas. Estou aprendendo a contar-lhes o que eu observo, a elogiá-los por isso, e apontar para Aquele que fez tudo. Eu sei que nunca me arrependerei de identificar esse tipo de graça em suas vidas.

14. Expressar afeto. Gosto de andar de mãos dadas com as minhas filhas e adoro abraçar o meu filho antes de ele ir para a escola. Esta afeição física os faz sentirem-se seguros e amados ao ensinar limites e toques apropriados e platônicos. Eu nunca me arrependerei de continuamente expressar afeto físico.

15. Planejar pequenas surpresas. Os pequenos e ocasionais presentes de quando eu volto para casa depois de uma palestra, uma rosa para minhas meninas enquanto eu compro um buquê de flores para a mamãe, o jantar no McDonalds sem qualquer motivo especial. Eu nunca me arrependerei de planejar e a executar essas pequenas surpresas especiais.

16. Dar-lhes toda a minha atenção. Eu quase sempre tenho um dispositivo eletrônico à mão e, muitas vezes, tenho dois ou três deles. É tão fácil interromper uma conversa a cada zumbido ou bip, quebrar o contato visual e perder a concentração. Eu sei que eu nunca me arrependerei de dar aos meus filhos toda a minha atenção quando eles têm algo a dizer.

17. Conduzir ao evangelho. O evangelho não é apenas uma porta de entrada para a vida cristã, mas a própria fonte de esperança e alegria na vida cristã . Precisamos voltar ao evangelho continuamente, precisamos do evangelho todos os dias. E eu nunca me arrependerei de conduzir meus filhos ao evangelho.

18. Dizer-lhes “eu te amo”. Eu amo profundamente meus filhos e posso demonstrar esse amor de cada uma das maneiras que listei acima. Mas, quando eles vão para a escola, quando eles saem com os amigos, quando me ligam do escritório, quando usamos o Skype à distância, eu nunca me arrependerei de dizer-lhes novamente: “Eu te amo”.

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Traduzido por Josaías Jr | Reforma21.org | Original aqui.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

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PALAVRÃO? @#%*!!!! COMO ASSIM?!


De vez em quando leio os murais e comentários no Facebook e não poucas vezes me deparo com murais compartilhando fotos meio-eróticas, palavrões, para não falar de comentários cheios de palavras chulas e palavrões do pior tipo. Sei que boa parte destes amigos não são crentes em Jesus Cristo. Mas estou me referindo aos que se identificam como crentes, que postam tanto declarações de fé e amor a Jesus quanto material chulo.

Os argumentos a favor do uso de palavrões pelos crentes podem parecer bons: todo mundo usa, trabalho ou estudo num ambiente de descrentes e não quero parecer um ET, não tenho nenhuma intenção maligna ou pornográfica, etc.

O problema - para os crentes que tomam a Bíblia como regra de fé e prática e como o referencial de Deus para suas vidas - é o que fazer com estas passagens:

  • "Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem" (Ef 4:29).

  • "Mas a impudicícia e toda sorte de impurezas ou cobiça nem sequer se nomeiem entre vós, como convém a santos; 4 nem conversação torpe, nem palavras vãs ou chocarrices, coisas essas inconvenientes; antes, pelo contrário, ações de graças. 5 Sabei, pois, isto: nenhum incontinente, ou impuro, ou avarento, que é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus. 6 Ninguém vos engane com palavras vãs; porque, por essas coisas, vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. 7 Portanto, não sejais participantes com eles" (Ef 5:3-7).

  • "Raça de víboras, como podeis falar coisas boas, sendo maus? Porque a boca fala do que está cheio o coração. 35 O homem bom tira do tesouro bom coisas boas; mas o homem mau do mau tesouro tira coisas más. 36 Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo; 37 porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado" (Mat 12:34-37).

  • "Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes" (1Cor 15:33)".

  • "Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar" (Col 3:8).

  • "A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um" (Col 4:6).

  • "Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento". (Filipenses 4:8).

As interpretações destes versículos podem variar entre si, mas resta pouca dúvida de que o conjunto deles traz uma mensagem uniforme: o filho de Deus é diferente do mundo, no que pensa e no que fala. A pureza e a santidade requeridas na Bíblia para os cristãos abrange não somente seus atos como também seus pensamentos e suas palavras.

Eu sei que muitos vão dizer que o problema é a definição de palavrão. Entendo. Sei que palavras que ontem arrepiavam os cabelos de quem as ouviam, hoje viraram parte do vocabulário normal. Sei também que palavras que são palavrão numa região do Brasil não são em outra. Mesmo considerando tudo isto, ainda há muitos cristãos que usam palavrões no sentido geral e normal. É só ler blogs, comentários em blogs, murais e comentários no Facebook, tuítes da parte de gente que se diz crente.

Acho que a vulgarização do vocabulário dos evangélicos é simplesmente o reflexo do que já temos dito aqui muitas outras vezes: o cristianismo brasileiro é superficial, as igrejas evangélicas estão cedendo ao relativismo da nossa sociedade. Em vez de sermos sal e luz estamos nos tornando iguais ao mundo no viver, agir, pensar e falar.

Proponho o retorno daquele corinho que aprendíamos quando éramos crianças nos departamentos infantis das igrejas históricas:

"O sabão, lava meu rostinho
Lava meu pezinho, lava minha mão.
Mas, Jesus, prá me deixar limpinho,
Quer lavar meu coração".


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Texto do Rev. Augustus Nicodemus Lopes

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

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ISAQUE E REBECA: BASE PARA VIVER JUNTOS SEM CASAR?


Alguns queridos amigos têm apelado para o episódio do encontro de Isaque com Rebeca como base para sua posição de que, na Bíblia, o casamento é a decisão de duas pessoas de se unirem diante de Deus e terem relações sexuais. Não precisa de cerimônia pública, compromisso formal, testemunhas, pais, parentes, autoridades, etc. A passagem é esta aqui:


“Isaque conduziu-a até à tenda de Sara, mãe dele, e tomou a Rebeca, e esta lhe foi por mulher. Ele a amou; assim, foi Isaque consolado depois da morte de sua mãe” (Gen 24:67).

O argumento é que o casamento de Isaque e Rebeca foi simplesmente terem tido relações na tenda, sem nenhuma formalidade. 
Acho que mexeram com o versículo errado... como sempre, texto fora do contexto é pretexto. É só ler o capítulo 24 de Gênesis todo para se perceber que na verdade, quando Isaque e Rebeca se encontraram e foram para a tenda, eles já eram casados.

Explico.

Abraão manda seu servo ir até a casa de seus parentes na Mesopotâmia para de lá “tomar uma esposa” para seu filho Isaque (Gn 24.4). Para isto, ajuramentou o servo, que foi como seu representante, ou procurador (Gn 24.2-4 e 8-9). Naquela época os casamentos eram geralmente arranjados pelos pais e por vezes se usava a figura de um representante legal. Aliás, até hoje, é possível casar por procuração.

O servo-procurador foi, orando para que Deus mostrasse quem seria a esposa para Isaque (Gn 24.12-14). Quando ficou claro que era Rebeca, o servo-procurador lhe entregou presentes, que já apontavam para um pedido oficial de casamento (como alianças de noivado, por exemplo), e pediu para conhecer a família dela (Gn 24.22-26). 

A família era composta da mãe e do irmão Labão, que era o patriarca da família (o pai havia morrido), o que naquela época significava aquele que fazia o papel do líder religioso e civil. É só verificar o episódio mais adiante, em que ela casa as suas duas filhas, Lia e Raquel, com Jacó (Gn 29).

Voltando ao relato... Diante da mãe e do irmão de Rebeca, o servo-procurador fez a proposta de casamento, repetindo a missão que lhe fora dada: achar uma esposa para Isaque (Gn 24.28-49). Houve a permissão da mãe e do irmão (Gn 24.50-51) e em seguida perguntaram a Rebeca: “queres ir com este homem?”, ao que ela respondeu “irei” (Gn 24.57-58) – algo bastante parecido com “você aceita este homem como seu legítimo esposo?” – “sim, aceito”. E não faltou nem bênção: Labão, como patriarca da família, abençoou Rebeca na saída (Gn 24.60 – a frase “és nossa irmã” sugere que foi Labão quem deu esta bênção).

Mais casados do que isto, impossível.

Portanto, quando depois da longa viagem Rebeca encontra Isaque, e o servo-procurador relata tudo o que aconteceu (Gn 24.61-66), quem Isaque leva para a tenda para ter relações sexuais é sua legítima esposa, e não uma jovem que ele havia encontrado vagando pelo campo.

Portanto, o episódio Isaque-Rebeca é, na verdade, mais uma evidência de que o casamento em Israel não era simplesmente ir para uma tenda ter relações.


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Texto do Rev. Augustus Nicodemus Lopes

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

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Tô perdendo a vida. Tô gastando o corpo. Tô doando o sangue

marco telles
Sempre agradecemos a Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, quando oramos por vocês, pois temos ouvido falar da fé que vocês têm em Cristo Jesus e do amor por todos os santos, por causa da esperança que lhes está reservada nos céus, a respeito da qual vocês ouviram por meio da palavra da verdade, o evangelho que chegou até vocês. Colossenses 1:3-5

Por Marco Telles

Não sei como você é, mas eis um pouco de mim pra vocês que não me conhecem (as vezes nem mesmo eu sei quem sou) mas eis algo que já entendi sobre mim (com a ajuda de minha preciosa esposa): Eu só faço aquilo que quero fazer. Não adianta me pressionar, tentar me convencer, ou me empurrar. Meu coração se apaixona e eu simplesmente salto das maiores alturas por causa de um desejo. Não faço aquilo que não estou apaixonado por fazer. Se faço algo é por que estou queimando de vontade de fazer isso. Isso pode ser perigoso. Meu coração é enganoso e por vezes me empurrou à coisas que feriram a Santidade de meu precioso Deus. Por outro lado, sou grato a Deus por me fazer desta forma. Isso me torna ousado, persistente e obstinado. O que isso tem haver com o texto? Meus irmãos, a graça de Deus me alcançou ainda muito novo. Aos 14 anos de idade eu já chorava de amor pelas escrituras. Eu tenho mais lembranças de estar abraçado com minha bíblia clamando para ser curado por ela, ensinado por ela e movido por ela do que lembranças de ter jogado algum vídeo game ou de jogar bola. Eu frequentei mais cultos e momentos de profunda adoração do que cinemas ou festas de 15 anos. Por sua Graça tenho crescido dentro dos limites preciosos do cristianismo. De modo que se eu pudesse tirar do meu passado toda relação com Cristo e seu evangelho, não sobrariam mais que poucas lembranças, fracos episódios e cenas minguadas de um passado sem sentido.

Neste texto de Paulo aos irmãos de Colossos ele afirma dar graças a Deus aos irmãos daquela região por sua FÉ e por causa do AMOR que eles alimentavam por todos os santos. O motivo supremo da alegria estava focado no fato de que os irmãos possuíam fé em Cristo Jesus, e por que demonstravam profundo amor aos santos da igreja. Hoje estamos vivendo dias de tanto entretenimento que não se encontra mais cristãos que possuam alguma FÉ. Se questionados acerca de sua fé, a maioria dos cristãos proporcionaria para Paulo profundo desgosto e jamais alegria ou razão para erguer louvores. Me dói tanto ver tanta gente e tão pouca fé. Tanta tecnologia nos locais de reunião dos santos, mas um assustador esvaziamento de FÉ no precioso Cristo Jesus e em seu poderoso evangelho. Tenho deixado que minha juventude se gaste para despertar em alguns Fé no Filho de Deus. Tenho me permitido perder a voz vez após vez com a expectativa de perceber algumas lágrimas arrependidas rolarem diante da cena do calvário, ou mesmo alguns fracos e trêmulos braços apertando suas bíblias contra seu peito com carinho. Desculpem meu desabafo, mas as vezes todo esforço e todos os gritos que ecoam do meu frágil e limitado corpo parecem alcançar tão pouco. 

Sei que o alcance e obra é de restrita submissão à vontade de Deus e de seu Espirito. É com eles, não comigo. Mas não posso deixar de comentar a tristeza que sinto por ser contado em uma geração de luzes e brilho. Vaidades e superficialidades. Por vezes desejei nascer em uma geração cinza porém verdadeira. 

Uma geração não tecnológica, porém corajosa e ousada o suficiente para olhar para si mesma. Paulo deixa claro que a FÉ e o amor dos irmãos florescera no meio dos Colossos por causa da “esperança que lhes está reservada nos céus, a respeito da qual vocês ouviram por meio da palavra da verdade, o evangelho que chegou até vocês”. Não há FÉ em Cristo. Nem amor pelos preciosos santos. Preferimos as celebridades e as figuras carnais do que admirar um homem anônimo porém piedoso. Preferimos manter nossos olhos seguindo passo a passo os pés de algum almofadinha irritantemente superficial do que observar o comportamento de santos responsáveis, humildes e amorosos com atenção. Meu Deus! Eu só posso ter nascido no tempo errado. A gente quer imitar o falso e despreza o verdadeiro. A gente quer ser igual aos ímpios e desprezamos a semelhança do santo piedoso. A gente quer mudar a cor do cabelo, a gente quer roupas que diminuam a realidade de nossa “feiura”. A gente se maquia pra tapar nossas “imperfeições” faciais (que na verdade são orgulho pois contam de onde viemos e o que já padecemos). Não há Fé, nem amor aos Santos porque não há ESPERANÇA NO TESOURO ETERNO RESERVADO NOS CÉUS. 

Uma vida focada no que é efêmero, passageiro e absolutamente sem valor eterno. Uma vida de absoluto desprezo do invisível e do eterno.

Não há esperança no porvir, porque o evangelho não chegou ate os nossos corações. Devemos ser bastante sinceros agora e confessar que o GOSPEL chegou ate nós. O glamour chegou ate nós. A religião com toda a sua podridão chegou ate nós. Mas Cristo e o seu evangelho não. Pelo menos não na “massa”. De fato Ele não esta parado. Seu evangelho não esta preso. Ele floresce sim ainda hoje. Mas não no meio do povão. Antes, ele é visto como uma pérola de muito valor enterrada quase que por completo no meio de um lamaçal terrível. Dói. Ver o evangelho de Cristo ser “confundido” com esta porcaria que a TV, as rádios e os artistas gospel insistem em nos apresentar, dói pra caramba.

Separei esse texto de Paulo pra lhe fazer refletir uma coisa: Será que olhando para o quadro geral do mundo cristão no Brasil hoje, Paulo poderia escrever: “Dou graças a Deus por saber de vossa fé... de vosso amor pelos santos (e desprezo pela impiedade)... de vê-los cheios de expectativas pelo porvir... por causa que o VERDADEIRO Evangelho chegou ate vocês.” ??? Será que essa gratidão poderia se relacionar com nosso Brasil? Avivamento um caramba! O evangelho esta ganhando o Brasil e a mídia esta se rendendo a ele, besteira!! Seja sincero. Seja verdadeiro. Esse texto nasceu quando percebi que meu coração se apaixonou pelo evangelho de Cristo. Faz muitos anos que queimo por causa de Cristo. Choro por causa de sua história cativante. Nada mudou. Eu tô nessa. Tô perdendo a vida. Tô gastando o corpo. Tô doando o sangue. As vezes quis correr da batalha. Me pergunto se vale a pena em certos momentos. Mas pra mim é “game-over”. Ele me quis e pronto.

Se você leu esse texto todo, peço a Deus que lhe conceda a graça de compreender o que estou clamando (mesmo estando absolutamente confuso acerca de qual é exatamente o proposito em me abrir dessa forma). Tenha Fé. Ame os santos. Concentre-se no porvir. Anuncie o Evangelho. Deus te abençoe.

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O texto é de Marco Telles, ministro do Senhor que lidera a Comunidade CRER- Comunidade Reformada do Evangelho do Reino, assim como seu ministério de louvor e adoração através da música. Conhecer o Marco Telles foi uma dádiva de Deus para mim. E ler este texto foi como ouvi-lo pregar no púlpito, se dilacerando na presença do Pai e gritado para os seus ouvintes sobre as coisas invisíveis, de valor eterno e suficientes para todos nós!

Então Marco, pra mim também é "Game-over"!

Cristo em nós, a esperança da Glória! Leia ainda [O BARULHO DO ROCK E O GRITO DE MARCO TELLES]
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INTELIGÊNCIA HUMILHADA

Ótima reflexão feita pelo pastor Jonas Madureira, sobre a soberania de Deus perante a inteligência humana!



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Postado por Rhadamés Moura - membro da UMP.

sábado, 19 de outubro de 2013

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DEUS EM TUDO


Através desse louvor, contemple a Deus...



Te vejo Poeta quando nasce o dia,
E no fim do dia quando a noite vem.
Te vejo Poeta numa flor escondida,
No vento que instiga mais um temporal.

Te vejo Poeta no andar das pessoas,
Nessas coisas boas que a vida me dá.
Te vejo Poeta na velha amizade,
Na imensa saudade que trago de lá.

Com tudo o poema, Tua obra de arte,
Destaque-se a parte numa cruz vulgar.
Custando o suplício de Teu filho amado,
mais alta expressão do ato de amar.

Te vejo Poeta...

Cristo se faz presente em tudo e em todos! Por isso ele sempre é contigo!

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

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Breve comentário sobre oração

"Na oração, é melhor ter um coração sem palavras do que palavras sem um coração."
John Bunyan 

Quantas vezes ouvimos orações egoístas ou orgulhosas, usando títulos que para Deus não são nada. “Sou teu DIÁCONO!” ou então “AQUI QUEM FALA É O PASTOR M.F!”. Isso não faz efeito ou gera temor no Rei dos Reis, aquele que é entronizado em glória nas alturas. Por vezes vemos orações farisaicas que vão de si para si mesmos, cheias de religiosidade e falsa espiritualidade. Achamos um “grande mover” demonstrações de emoções exacerbada ( não que o agir do Senhor não gere isso) e cheia de sentimentalismo barato que não gera frutos além dali.
Se soubéssemos o real sentido de orar não o negligenciaríamos nem o trataríamos como tratamos. Falar com o Criador, ir onde antes só os sumos sacerdotes podiam ir, além do véu.  Loucura para os Judeus, verdade em nossas vidas; graças ao sacrifico de Cristo que nos deu livre acesso ao Pai das luzes. Isso é lindo, isso é graça. Era como se o homem mais importante do mundo atual abrisse sua habitação para entrarmos e conversamos com ele. Como se o Presidente dos EUA nos desse a credencial de acesso livre a Casa Branca. E isso não é nada comparado ao que temos.
Por isso devemos ter ciência de quem nós somos pecadores restaurados pela graça, sabendo que em nome de Jesus podemos entrar na presença do Rei. Por isso vamos valorizar esse presente  “Assim sendo, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade.” (Hebreus 4:16). 
Abaixo segue um texto de Norma Braga, escritora e professora universitária. Texto que me levou a reflexão desse post.
Oração para o momento da oração. 
Deus querido,
Que ao orar eu tenha uma consciência mais profunda de quem o Senhor é: Pai, Filho e Espírito Santo. E, correlativamente, que eu tenha uma compreensão melhor de quem sou: já firmei compromisso contigo para sempre, mas há cadeias em mim que me impedem de corresponder plenamente a esse compromisso. Assim como no casamento: amo o André e já firmei compromisso para sempre com ele, mas há cadeias em mim que me impedem de viver mais plenamente o chamado de amor, submissão e dedicação.
Que eu me veja, sempre, como a principal dos pecadores (1Tm 1.15), mas que ao mesmo tempo possa olhar para a minha história, para todos os Teus feitos em mim, e exclamar como o apóstolo: "Sou o que sou pela graça de Deus" (1Co 15.10). Sei que essa adequação está estreitamente correlacionada com o que penso do Senhor, por isso, move meu pensamento para mais perto dos Teus. Amém! 
Fonte:

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Texto de Isaque Pedro, mais um colaborador da UMP.



segunda-feira, 14 de outubro de 2013

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DEUS NÃO REALIZOU MEU SONHO



Por Mark Altrogge


Sting é um cantor incrível. Sem nenhum esforço ele pode atingir notas que somente os cães conseguem ouvir. Ele é claramente dotado por Deus. Em várias ocasiões, eu o invejei por seu talento e sucesso.

Quando era adolescente, eu assisti a estreia americana dos Beatles no programa do Ed Sullivan[1] e a trajetória da minha vida mudou para sempre. Era como se eu tivesse bebido apenas água toda a minha vida e de repente tivesse tido uma degustação de um frappachino de chocolate com menta. Agora eu tinha um sonho – ser como os Beatles – escrevendo músicas legais, me apresentando para multidões escandalosas e sendo perseguido por fãs. Segui o meu sonho pelo ensino médio e faculdade, escrevendo canções e tocando em uma banda de rock , “Phoosh” (o som de alguma coisa indo muito rápido). Tenho certeza que a Phish roubou nosso nome anos depois.

Quando Jesus me salvou, eu “cristianizei” meu sonho. Agora, em vez de sonhar com a abertura de um show dos Beatles no Shea Stadium, eu queria deslumbrar multidões em festivais gospel.

Mas Deus não me deu o meu sonho.

Na verdade, um dia minha mãe me confrontou sobre como minha “quimera”, como ela dizia, (mamãe foi contundente) estava realmente me prejudicando. Ao viver para meu sonho, não estava me preparando para outras opções. Eu não estava diligentemente à procura de um emprego, embora tivesse um diploma de artes. Estava desdenhando ser um professor “comum”, porque afinal de contas, eu seria uma grande estrela cristã ministrando a milhares de pessoas em shows.

Felizmente, Deus me ajudou a ouvir a minha mãe e eu aceitei um emprego como professor de artes do ensino fundamental. Pela graça de Deus eu decidi trabalhar com todo o coração, como ao Senhor. E Deus usou minha experiência como professor para tornar-me humilde e, de muitas outras maneiras, para preparar-me para o pastorado, o chamado da minha vida.

Estou feliz por Deus não ter me dado meu sonho. Porque ele tinha algo melhor para mim que eu nunca poderia ter imaginado. Eu não trocaria de lugar comSting por nada.

Se os seus sonhos estão em suspenso, sinta-se incentivado – Deus provavelmente está preparando algo muito melhor para você. Algo que você nunca poderia imaginar.

Nota:
[1] The Ed Sullivan Show foi um programa de televisão estadunidense de variedades, que foi exibido de 20 de Junho de 1948 até 6 de Junho de 1971 e apresentado por Ed Sullivan. (N.T.)

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Traduzido por Josie Lima | iPródigo.com | Original aqui.
Via: Bereianos

Postado por Rhadamés Moura.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

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É SÓ AMAR, AMAR! CADA UM POR CADA UM. É ESTE O SENTIDO!


Quando interrogado por um doutor da lei, fariseu, sobre qual o grande mandamento, Jesus respondeu com as seguintes palavras:

“Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.”
Mateus 22:37-39

É muito interessante observarmos que tudo se resume no amor, que tudo parte do amor. “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Co 13:4-7). O amor é o vínculo perfeito!

Deus é o próprio amor (1 Jo 4:8). Somos conhecidos como discípulos de Cristo quando amamos uns aos outros:

“Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.”
João 13:35

Em gálatas temos a afirmação de que “toda a lei se cumpre numa só palavra, a saber: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.” Gálatas 5:14

O amor engloba todos os detalhes, o amor leva ao perdão, a compaixão por almas perdidas, a união familiar, a união como membros do corpo de Cristo.

Muitas vezes de forma tão simples, é mostrado num abraço, num aperto de mãos, num sorriso!

Cristo nos amou de tal forma, que se esvaziou de si mesmo e se deu em nosso favor. Por amor, o próprio Deus se fez carne e habitou entre nós (Jo 1.1); deixou o Seu trono de glória e majestade, e sofreu na cruz em nosso lugar; morreu para nos perdoar os pecados e ressuscitou para a nossa justificação (Rm 4:25). Ele nos deu vida quando estávamos mortos em nossos delitos e pecados. Isso é amor! Isso é graça!

Devemos tão somente amar! À Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos! Como diria o catedral, “é só amar, amar, cada um por cada um, este o sentido!”

Encerro este breve texto, fazendo das minhas palavras as de Paulo, quando pediu pela igreja de Éfeso:

“Peço que, por meio da fé, Cristo viva no coração de vocês. E oro para que vocês tenham raízes e alicerces no amor, para que assim, junto com todo o povo de Deus, vocês possam compreender o amor de Cristo em toda a sua largura, comprimento altura e profundidade. Sim, embora seja impossível conhecê-lo completamente, peço que vocês venham a conhecê-lo, para que assim Deus encha completamente o ser de vocês com a sua natureza. E agora, que a glória seja dada a Deus, o qual, por meio do seu poder que age em nós, pode fazer muito mais do que nós pedimos ou até pensamos!”
Efésios 3:17-20 (NTLH)

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Texto de Rhadamés Moura, membro da UMP - Guarabira

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

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Os Arrais: nos colocando lá em baixo, aos pés...

arrais 
A série Nossa Arte Cristã do Blog Arte de Chocar, traz para vocês a poesia recheada da Palavra apresentada pela música dos “Arrais”.

Pois é, recentemente ouvi a obra “Mais”, segundo CD da dupla que é formada pelos irmãos Tiago e André e fiquei maravilhado. Chorei, cantei, e pensei em tudo aquilo que tenho vivido como cristão. A música desses caras, com certeza, não nos faz tirar o pé do chão, mas nos coloca lá em baixo, aos pés de Cristo, lugar de onde nunca devemos sair.

A dupla acredita que a música é apenas um meio para conduzir pessoas para Cristo, e por isso, sem rodeios, suas letras trazem clareza e contundência em relação à Graça de Deus, a soberania e a suficiência da pessoa de Jesus.

Os Arrais têm alcançado os ouvidos de muita gente, isso porque recentemente a Sony Music os procurou e lançou o seu último disco. (Desta feita, não pretendo entrar na questão mercadológica. Só o tempo dirá as reais motivações da dupla. Oremos por eles para que não se vendam e continuem neste caminho que professam com desapego a fama)

Conforme eles relatam, tudo foi providência de Deus, veja:

“(...) nosso CD foi gravado de forma independente. Não tinha gravadora, investimento externo, nada. Quando estávamos para lançar o CD de forma independente, a Sony Music Gospel entrou em contato conosco.

Não corremos atrás deste contato, simplesmente aconteceu. E graças ao carinho e apoio da Sony, nossas músicas estão disponíveis em todos os cantos do mundo! literalmente! Deus no controle”.

Mesmo estando nas prateleiras do sucesso, inclusive batendo recordes de audição no Itunes e também sendo indicados ao irrelevante “Troféu Promessas”, a dupla adverte que o que eles mais querem é que Cristo seja conhecido:

“o que verdadeiramente importa nisto tudo é a Palavra de Deus sendo espalhada pelo mundo anunciando o Reino de Cristo que chegou e virá. nosso interesse não é estabelecer o nosso reino aqui, mas anunciar o Reino de Cristo. ponto final.

Nossas músicas falam disso. como poderíamos viver algo contrário do que escrevemos e cantamos? impossível!”

Então gente, não posso compartilhar todas as canções do disco, por isso sugiro que conheçam mais sobre eles clicando aqui, no entanto, quero deixar duas canções que mais me identifiquei.

NÃO FALE

Não fale que o conhece se o esquece em cada esquina 
Não fale que o encontra nas suas ondas de fé e não na palavra, não na palavra 
Que falta hoje é fé na palavra, que muda quem eu sou não deixa nada 
Amando o que é de Deus deixando o mal que tanto amei

Pois se tenho a Cristo tenho a verdade, sim 
No 'assim diz o Senhor' e não no 'eu acho que'

Não fale que o conhece se o esquece em cada esquina 
Não fale que o encontra nas suas ondas de fé e não na palavra, não na palavra 

Que mais há hoje é graça sem juízo, que traga amor e paz sem compromisso 
Seguindo tradições de homens não de Cristo
Pois se tenho a Cristo tenho a verdade, sim 

No 'assim diz o Senhor' e não no 'eu sinto que'
Não fale que o conhece se o esquece em cada esquina 
Não fale que o encontra nas suas ondas de fé e não na palavra, não na Palavra
ORAÇÃO
Em oração eu trilho o caminho que Jesus abriu
Até o trono onde sua graça flui como um rio Santo, santo, anjos cantam, santo
E pela fé caminho até avistar o autor da minha fé 
E o que eu posso oferecer para honrar quem ele é Santo, santo, anjos cantam, santo 
E ao partir me vi, eu sou indigno 

Mas sua voz me diz não vá meu filho
Torne meu sofrimento em testemunho 
E esvazie de mim e desse mundo 
E que o meu nome morra com meu corpo 
E que o de Cristo permaneça em tudo

Que eu receba aquilo que preciso e nem um pouco mais 
Me dê os bens que de imediato eu possa abandonar Santo, santo, eu canto, santo, santo
Torne meu sofrimento em testemunho 
E esvazie de mim e desse mundo 
E que o meu nome morra com meu corpo 
E que o de Cristo permaneça em tudo 
No nome de Cristo, no nome de Cristo Amém
*** Do Blog Arte de Chocar

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

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Preciosos aprendizados do livro de Tiago


   

   A Palavra de Deus é maravilhosa... para cada instante da nossa vida ela se adequa perfeitamente. Ultimamente, um dos livros que eu tenho lido bastante e aprendido demais é o livro de Tiago. Em apenas 5 capítulos ele nos traz lições de grande valor.
   Tiago era o irmão de Jesus Cristo, foi um grande líder da igreja de Jerusalém e era considerado um dos pilares da igreja. Em seu livro, Tiago tem o propósito de ensinar sobre a sabedoria que vem de Deus. Ele escreveu para os cristãos que sofreram perseguições, encorajando-os a buscarem a sabedoria do Pai, fortalecerem a fé e demonstrar essa fé através da obediência.
   O capítulo 1 fala sobre a sabedoria e seus efeitos nas provações (v.2-6). Tiago nos ensina a pedir sabedoria a Deus. No mesmo capítulo, ele fala de como devemos agir (v. 19-27). No , capítulo 2, Tiago nos lembra do quanto somos miseráveis pecadores (v.10) e de como é importante colocarmos em prática o que o nosso Deus nos ordena (v.14-17). O capítulo 3 nos fala quais as características de alguém que é sábio (v.13-18). O capítulo 4 revela a importância de um coração humilde (v.10), além de nos mostrar o quanto os nossos planos são falíveis se não estiverem centrados na vontade de Deus (v.13-17). E o 5º e último capítulo nos fala sobre a importância da paciência (v.7-11), a importância da oração (v.16-18).
   Esses são apenas alguns dos inúmeros ensinamentos que esse livro nos proporciona.
   Meu desejo é que você possa ler o livro de Tiago e colocar em prática essas lições! Tem sido um grande aprendizado em minha vida e espero que seja assim também na sua vida!
   Clamemos ao nosso Deus por sabedoria, perseverança, fé, paciência! Que saibamos a importância da oração e do louvor a Deus! E que essa palavra gere frutos em nossos corações...


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Texto de Isabelle Albuquerque, colaboradora da UMP-Gba.
    

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

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LIVRO DIDÁTICO PARA "REVOLUCIONAR" A SOCIEDADE

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Por Profº. Orley José da Silva


Os livros didáticos recomendados pelo Ministério da Educação (MEC) para o ano de 2014 encontram-se nas escolas públicas a fim de que sejam selecionados pelos professores de cada disciplina. Pelo menos nas escolas do município de Goiânia, a escolha tem sido dolorosa para educadores inconformados com a proposta revolucionária de alguns desses livros, que sustenta doutrinamento político, ideológico e de costumes. 

Há neles textos e imagens de propaganda institucional; exaltação de figuras socialistas brasileiras e estrangeiras; promoção do modelo socialista, relativista e sustentável de governar; releitura de períodos econômicos e históricos da nação; sublimação de nomes importantes do Governo; ironia a partido político oposicionista e duvida da capacidade para decidir de membros da oposição. Mesmo que sejam pontuais, sutis ou implícitas, ocorrências assim podem ser tidas como intencionais para formar opinião política, partidária e ideológica a partir da escola.

Nas edições dos últimos anos, valores e símbolos cristãos já vinham perdendo espaço e importância. Mas nos livros para a escola pública do próximo ano, as referências à fé cristã praticamente desaparecem, restando apenas alguns poucos registros das festas do catolicismo popular. Por outro lado, eles ampliam o destaque dado aos aspectos doutrinários e práticos de religiões de matriz africana, bruxaria, esoterismo, além da mitologia, emprestando-lhes status de manifestação cultural e de maneiras alternativas de espiritualidade.

No entanto, a tentativa do MEC de apontar rumos à opinião na escola não é nova. Em abril de 2011, ele quis enviar recursos didáticos voltados à afirmação homossexual para 6.000 escolas de ensino médio. Tratava-se de um estojo composto de três vídeos contando histórias fictícias de relacionamentos amorosos homossexuais, masculinos e femininos, acompanhados de um guia para orientação do professor. Apelidado na época de “kit gay”, o material foi elaborado pela organização não governamental Ecos – Comunicação em Sexualidade, em parceria com a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT). Teoricamente, serviria para combater o preconceito contra a pessoa homossexual na escola, mas foi entendido pelos seus opositores como indutor para a escolha de conduta sexual.

Esse questionamento levantado pelas bancadas católica, evangélica e da família foi levado à presidente Dilma Rousseff que, depois de assistir aos vídeos, vetou a distribuição dos mesmos para as escolas. Um dos argumentos que motivou a decisão dela foi o reconhecimento da necessidade de enfrentar as diversas situações de preconceito na escola, mas com abordagem diferente. Como se tratava de material complementar que não respingava no conteúdo dos livros, não foi difícil para o MEC cumprir a determinação presidencial. Na oportunidade, o ministro Gilberto Carvalho prometeu às representações políticas que, dali em diante, toda edição de material sobre “costumes” passaria antes pelo crivo da Presidência e por um amplo debate com a sociedade civil.  

Mas o MEC ignorou o combinado e fez ressurgir o projeto, no livro didático de 2014. Como se não bastasse, acrescentou o delicado tema da configuração familiar. Desse propósito para a desconstrução do modelo tradicional de família, não escapa nem mesmo o Plano Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) quando apresenta, de maneira lúdica, as novas famílias para crianças com 8 anos de idade. Um dos livros traz cinco gravuras de pares gays masculinos e femininos acompanhados de crianças, comumente misturados à família tradicional. E este mesmo tema é recorrente em livros para as idades subsequentes. Um exemplar para adolescentes de 14 anos oferece dicas ao professor sobre maneiras criativas de auxiliar o aluno na escolha da opção sexual, mudança de nome, e cirurgia para mudança de sexo. O educador é orientado, inclusive, a montar estratégias de convencimento a partir de comportamentos sexuais de pessoas que, através da mídia, são conhecidas do grande público. 

Caso haja nova pressão política e a determinação presidencial se repita, não poderia ser cumprida facilmente com o material didático do próximo ano visto que ele foi cuidadosamente produzido para não sofrer alterações. Isto porque os temas homossexuais e familiares não mais se apresentam separados do conjunto didático, mas se misturam aos conteúdos de algumas disciplinas. Com isso, vale questionar se a quebra da promessa presidencial de não promover padrões de comportamento, ainda mais na escola, sem uma ampla discussão com a sociedade civil organizada foi por conta e risco do MEC ou teve o aval do Planalto.

Ao contrário do que pode pensar o MEC, estas mudanças produzem estranhamento entre os professores. Por mais que ofereça cursos e palestras com a finalidade de convencê-los e/ou convertê-los para essas ideias. É de se esperar que a proporção de educadores contrários e favoráveis à inserção destes temas na educação básica não seja diferente daquela encontrada na população. E, se estes livros são capazes de chocar professores e familiares numa grande cidade, a exemplo de Goiânia, não é difícil imaginar a dimensão do impacto que suas ideologias poderão causar às famílias das pequenas cidades e povoados do interior brasileiro.  

Mas o Governo se propôs a uma revolução e acredita que ela possa ser operada por meio de uma educação que subjetive as pessoas. Deve ser por isso que ele investe no aparelhamento ideológico da escola e da universidade públicas para que elas mesmas se incumbam de promover as mudanças por ele pretendidas na mente da sociedade. Inclusive, o viés de abordagem dos temas transversais que aparece nos livros é uma síntese de pesquisas, congressos, simpósios e seminários da universidade. A tendência é que os livros didáticos para a escola pública, que são recomendados pelo MEC, sirvam de parâmetro para o mercado editorial como um todo e alcance também as escolas particulares, inclusive as confessionais. Isto porque o milionário mercado dos livros didáticos e paradidáticos vive ao sabor das conveniências, mesmo que elas movimentem a sociedade para lugares estranhos.

Veja imagens dos livros didáticos aqui

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- Sobre o autor: Orley José da Silva é professor em Goiânia, mestre em letras e linguística (UFG) e mestrando em ministério (SPRBC). e-mail: proforleyjose@gmail.com 
Fonte: Bereianos